Pedro Silva ArtWorks: 2011

Nos subúrbios industrializados e cheios de casas pré-fabricadas de uma qualquer cidade contemporânea, dois jovens engenheiros, Abe e Aaron, fazem parte de um pequeno grupo de homens que durante o dia trabalham para uma grande empresa enquanto se dedicam, nos tempos livres, a fazer experiências numa garagem. Quando trabalham no seu último projecto, um aparelho que reduz a massa aparente de qualquer objecto bloqueando a força da gravidade, descobrem acidentalmente que o mesmo tem capacidades totalmente inesperadas, que lhes permite fazer e ter qualquer coisa que quiserem. O seu primeiro desafio é decidir se devem aproveitar esta oportunidade única. O segundo será enfrentar as consequências.

Uma vez que o fenómeno artístico implica um conjunto de factores que confluêm na arte, desde a sua existência material artística, o objectivo então é dar razão à arte desde a existência do fenómeno artístico/objecto. Assim sendo, a criação de algo, e essa sua singularidade, é um acontecimento concreto.

O contacto entre os sentidos e percepção, dos fenómenos astístico são necessáriamente percebidos, isto é: são necessáriamente ligados ao seu aspecto material (espaço/temporal), sendo também percebidos como artísticos no carácter técnico da sua materialidade (assim como estético).

E nessa percepção de carácter estético, acontece também uma explicação que (auto) identifica o sujeito, e questiona, de múltiplas maneiras esse seu carácter de “sujeito”. E nesta parte é onde pode estar também, por vezes, o maior problema no entendimento da arte em si.

Mas prontos... :S